Dra. Debora Gagliato, oncologista clínica da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, comenta dois importantes estudos apresentados em San Antônio 2019 no cenário da doença localizada de pacientes com HER-2 positivo.
O primeiro estudo (ATEMPT) recrutou pacientes com tumores estádio 1, HER-2 positivo, sendo a maioria com co-expressão de receptores hormonais, para receber o tratamento padrão com paclitaxel e trastuzumabe versus TDM-1.
De acordo com os dados da análise, o uso TDM-1 está associado a menor toxicidade em relação ao paclitaxel. Na análise de sobrevida livre doença de 3 anos, observou-se também ganhos favorecendo o grupo que recebeu TDM-1 (da ordem de 97% versus 93%).
O segundo estudo (APHINYTI) teve seus dados atualizados, com follow-up de 6 anos. A apresentação revelou dados mais maduros de sobrevida livre de recidiva invasiva (HR 0,77), com ganho absoluto de 2,5%, demonstrando que o uso de pertuzumabe em associação com trastuzumabe está associado à uma redução substancial do risco recidiva em tumores com comprometimento linfonodal.
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