Apoio:
Estudo observacional conduzido pelo National Institutes of Health, envolvendo 10.729 mulheres americanas, sendo 1.061 de origem africana, na pós-menopausa e que tiveram seu útero removido, avaliou o papel da reposição hormonal com estrógeno por 7,2 anos em termos da chances de câncer de mama, doença coronariana e AVC. Diferentemente dos efeitos em mulheres caucasianas, a reposição hormonal nas mulheres americanas de origem africana foi associada à redução do risco de câncer de mama em 68% e não houve, como um dos potenciais efeitos adversos da reposição hormonal, aumento das taxas de doença coronariana e AVC. A implicação desse importante estudo é que a reposição hormonal, além de seus conhecidos benefícios (melhora da libido, sintomas vaginais e fogachos) é associada, em mulheres origem africana, a efeito protetor contra o câncer de mama sendo, portanto, uma estratégia bastante segura de ser feita nessa população.
Referência:
Rowan T. Chlebowski, Wendy Barrington, Aaron K Aragaki, et al. Estrogen alone and health outcomes in black women by African ancestry. J Clin Oncol 33:abstr 1502, 2015.
Equipe MOC na ASCO
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