A análise imuno-histoquímica (IHQ), e por vezes também complementada através da hibridização in situ (ISH), representa uma das avaliações críticas na definição da melhor conduta terapêutica para pacientes com câncer de mama localizado ou localmente avançado. Especificamente na doença HER-2 positiva, o tratamento neoadjuvante contemplando a incorporação de anticorpos anti-HER é a conduta padrão em uma grande parcela das pacientes. Porém, após a cirurgia com intuito curativo, a definição da melhor estratégia de tratamento será pautada na análise patológica da peça cirúrgica, devendo ser individualizada em cada caso de acordo com o resultado anatomopatológico apresentado. Neste contexto, uma situação complexa, por vezes, se apresenta ao oncologista clínico: como selecionar o melhor tratamento adjuvante em pacientes com ausência de resposta patológica completa após a neoadjuvância no caso de negativação da expressão do HER-2, seja através da avaliação por IHQ ou ISH? No Vídeo-MOC acima, moderado pelo Dr. Antonio C. Buzaid, editor do MOC, a Dra. Juliana Martins Pimenta, oncologista da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, apresenta um caso da prática clínica referente a esse cenário e revisa os dados sobre o impacto da avaliação do statusde HER-2 na peça cirúrgica em pacientes com doença residual após neoadjuvância. Confira!