Nas últimas duas décadas, o tratamento do câncer de mama HER-2 positivo metastático evoluiu de sobremaneira, através do desenvolvimento e incorporação de novas terapias para este cenário. Desde os estudos iniciais, que demonstraram ganhos em taxa de resposta, sobrevida livre de progressão e sobrevida global através da incorporação de
trastuzumabe ao regime quimioterápico,
1 até os resultados, considerados inovadores, da utilização da associação de
trastuzumabe e
pertuzumabe à quimioterapia de primeira linha, no estudo CLEOPATRA,
2 os anticorpos anti-HER-2 se estabeleceram como parte fundamental do tratamento da doença HER-2 positiva metastática. Frente a tantos resultados favoráveis, uma questão ainda permanece em aberto: “
seria possível oferecer tratamento curativo para uma paciente com doença HER-2 positiva metastática?”. Neste Vídeo-MOC, a Dra. Debora de Melo Gagliato, oncologista da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, apresenta uma revisão completa sobre o desenvolvimento e a importância dos anticorpos anti-HER-2 no tratamento da doença metastática e, na sequência, participa de um debate com o Dr. Antonio C. Buzaid, editor do MOC, sobre as perspectivas atualmente oferecidas no tratamento de pacientes com doença nesse cenário.
- N Engl J Med. 2001 Mar 15;344(11):783-92.
- Lancet Oncol. 2020 Apr;21(4):519-530.