Os estudos clínicos mais recentes comprovam o benefício da associação de imunoterapia ao tratamento quimioterápico de primeira linha do câncer de pulmão de células pequenas com doença extensa, reforçando a inclusão dessa classe de drogas no tratamento desses pacientes, como é recomendado pelos guidelines atuais.
Neste cenário, possuímos ao menos duas opções terapêuticas disponíveis no Brasil, seja com o uso de atezolizumabe baseados nos dados do estudo IMpower133 ou da combinação de quimioterapia ao durvalumabe conforme avaliado no estudo CASPIAN.1,2 Diante dessas opções, é importante destacar as particularidades de cada estudo, bem como os desfechos atingidos em cada população avaliada. Cabe também ressaltar que a adição de um agente imunoterápico no planejamento terapêutico é associada a maior impacto financeiro relacionado ao tratamento, devendo também ser um dos critérios a ser considerado na seleção do regime preferencial de tratamento.
Confira neste Vídeo-MOC uma revisão completa apresentada pela Dra. Suellen Nastri Castro, oncologista da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo, sobre o racional biológico para a incorporação de imunoterapia no tratamento do câncer de pulmão de células pequenas, além de dados atualizados de eficácia e segurança dos estudos que motivaram a aprovação de ambas as drogas, bem como uma avaliação do impacto financeiro do tratamento. Na sequência, a Dra. Suellen e o Dr. William N. William, editor do MOC, conduzem uma discussão sobre o manejo atual do câncer de pulmão de células pequenas com doença extensa.
Referências: